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Bala Perdida

Unknown Author
4.9/5 (31537 ratings)
Description:A Boitempo Editorial, que completa 20 anos de atividade em 2015, publica em parceria com o portal Carta Maior a coletânea Bala perdida: a violência policial no Brasil e os desafios para sua superação, quarto volume da coleção Tinta Vermelha. Ao longo de 16 artigos, a obra incita o debate público sobre o tema e traz propostas para reverter o quadro.A coleção aborda perspectivas variadas sobre um tema atual e já conta com o sucesso de três publicações: Occupy (2012), Cidades rebeldes (2013) e Brasil em jogo (2014). Como acontece em todas as edições de Tinta Vermelha, autores cederam gratuitamente seus textos, o tradutor não cobrou pela versão do original para o português, e os fotógrafos e o ilustrador abriram mão de pagamento por suas imagens, o que possibilitou deixar o volume a preço de custo. O formato e o preço (R$10,00 o impresso, R$5,00 o e-book) tornam o livro acessível a um maior número de pessoas.A obra reúne contribuições de 19 autores e será lançada durante o Seminário Internacional Cidades Rebeldes, realização da Boitempo em parceria com o Sesc São Paulo, que acontece entre os dias 9 e 12 de junho, na unidade Sesc Pinheiros. Alguns dos autores participam do evento como conferencistas (Programação completa em www.cidadesrebeldes.com.br)É o caso do britânico Stephen Graham, professor da Faculdade de Arquitetura e Planejamento na Universidade de Newcastle, Inglaterra, e autor do livro Cities Under Siege (no prelo pela Boitempo).Em seu artigo, o urbanista discorre sobre a urbanização militarizada, tomando como ponto de partida o uso cotidiano de drones pelas forças policiais dos Estados Unidos, Europa e Ásia Oriental; de armas “não letais”, ou “soluções securitárias” de ponta, com eficácia “comprovada em combate”, no policiamento agressivo e militarizado de manifestações públicas em Londres, Toronto, Paris e Nova Iorque – o que remete também ao cenário das manifestações de junho de 2013, em São Paulo.O psicanalista Christian Dunker, professor do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo, interpreta a cultura que prega a violência policial e a força conservadora no Brasil, que define como “direita violenta”. Ponto de vista complementado pelo antropólogo Luiz Eduardo Soares, ex-secretário nacional de segurança pública e autor do livro Elite da tropa, que aponta as dificuldades para implementar mudanças na polícia brasileira, a partir de perspectiva de políticas públicas de segurança; e pelo depoimento do coronel Íbis Pereira, chefe de gabinete do comando-geral da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, sobre como combater a perversa estrutura do trabalho policial.Dois artigos foram assinados por instituições, trazendo, portanto, o ponto de vista de uma coletividade. Um deles foi redigido por pesquisadores do Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo (NEV-USP), o primeiro centro acadêmico a se dedicar especificamente a estudar crime e polícia em nosso país. No texto, os pesquisadores mostram as diferentes explicações sobre a violência policial produzidas no Brasil e no exterior. O outro, assinado por participantes do Movimento Independente Mães de Maio, conta a história e a luta do coletivo que congrega familiares das vítimas de violência policial.“Uma conclusão quase unânime dos autores é que um dos insumos da violência é a ausência de democracia real. Afinal, o sistema democrático no Brasil é uma conquista recente. Talvez por conta disso tenhamos mais problemas com os órgãos de segurança do que países onde esse sistema existe há mais tempo e onde a participação democrática vai além do direito ao voto”, reflete o cientista político Guaracy Mingardi na apresentação do livro.Em texto elaborado a quatro mãos, os cientistas políticos João Alexandre Peschanski e Renato Moraes tratam das “lógicas do extermínio”. Segundo os pesquisadores, o entendimento da violência policial no Brasil passa necessariamente pela economia política e seus mecanismos excludentes. Já a juíza Maria Lucia Karam, no artigo “Violência, militarização e ‘guerra às drogas’”, discute os desafios para uma efetiva desmilitarização da sociedade.Contribuições jornalísticas trazem outros contornos à coletânea: Laura Capriglione analisa a cobertura da mídia e suas contradições e Fernanda Mena traça um panorama nacional da violência policial. O deputado federal Jean Wyllys aborda a necessidade de ampliação da comunidade de direitos, ou seja, a justiça social, em contraposição ao endurecimento das ações policiais.A psicanalista Maria Rita Kehl tece críticas aos sucessivos governos no comando da Polícia Militar de São Paulo, que nos faz “recordar a retórica autoritária dos militares”. “Ordem e violência no Brasil”, do também psicanalista Tales Ab’Sáber, é um ensaio sobre o fenômeno da violência policial na cultura conciliatória contemporânea, em meio a manifestações, resistência e reminiscências da ditadura. Por sua vez, a socióloga Vera Malaguti comenta a segurança públ...We have made it easy for you to find a PDF Ebooks without any digging. And by having access to our ebooks online or by storing it on your computer, you have convenient answers with Bala Perdida. To get started finding Bala Perdida, you are right to find our website which has a comprehensive collection of manuals listed.
Our library is the biggest of these that have literally hundreds of thousands of different products represented.
Pages
128
Format
PDF, EPUB & Kindle Edition
Publisher
Boitempo
Release
2015
ISBN
8575594419

Bala Perdida

Unknown Author
4.4/5 (1290744 ratings)
Description: A Boitempo Editorial, que completa 20 anos de atividade em 2015, publica em parceria com o portal Carta Maior a coletânea Bala perdida: a violência policial no Brasil e os desafios para sua superação, quarto volume da coleção Tinta Vermelha. Ao longo de 16 artigos, a obra incita o debate público sobre o tema e traz propostas para reverter o quadro.A coleção aborda perspectivas variadas sobre um tema atual e já conta com o sucesso de três publicações: Occupy (2012), Cidades rebeldes (2013) e Brasil em jogo (2014). Como acontece em todas as edições de Tinta Vermelha, autores cederam gratuitamente seus textos, o tradutor não cobrou pela versão do original para o português, e os fotógrafos e o ilustrador abriram mão de pagamento por suas imagens, o que possibilitou deixar o volume a preço de custo. O formato e o preço (R$10,00 o impresso, R$5,00 o e-book) tornam o livro acessível a um maior número de pessoas.A obra reúne contribuições de 19 autores e será lançada durante o Seminário Internacional Cidades Rebeldes, realização da Boitempo em parceria com o Sesc São Paulo, que acontece entre os dias 9 e 12 de junho, na unidade Sesc Pinheiros. Alguns dos autores participam do evento como conferencistas (Programação completa em www.cidadesrebeldes.com.br)É o caso do britânico Stephen Graham, professor da Faculdade de Arquitetura e Planejamento na Universidade de Newcastle, Inglaterra, e autor do livro Cities Under Siege (no prelo pela Boitempo).Em seu artigo, o urbanista discorre sobre a urbanização militarizada, tomando como ponto de partida o uso cotidiano de drones pelas forças policiais dos Estados Unidos, Europa e Ásia Oriental; de armas “não letais”, ou “soluções securitárias” de ponta, com eficácia “comprovada em combate”, no policiamento agressivo e militarizado de manifestações públicas em Londres, Toronto, Paris e Nova Iorque – o que remete também ao cenário das manifestações de junho de 2013, em São Paulo.O psicanalista Christian Dunker, professor do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo, interpreta a cultura que prega a violência policial e a força conservadora no Brasil, que define como “direita violenta”. Ponto de vista complementado pelo antropólogo Luiz Eduardo Soares, ex-secretário nacional de segurança pública e autor do livro Elite da tropa, que aponta as dificuldades para implementar mudanças na polícia brasileira, a partir de perspectiva de políticas públicas de segurança; e pelo depoimento do coronel Íbis Pereira, chefe de gabinete do comando-geral da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, sobre como combater a perversa estrutura do trabalho policial.Dois artigos foram assinados por instituições, trazendo, portanto, o ponto de vista de uma coletividade. Um deles foi redigido por pesquisadores do Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo (NEV-USP), o primeiro centro acadêmico a se dedicar especificamente a estudar crime e polícia em nosso país. No texto, os pesquisadores mostram as diferentes explicações sobre a violência policial produzidas no Brasil e no exterior. O outro, assinado por participantes do Movimento Independente Mães de Maio, conta a história e a luta do coletivo que congrega familiares das vítimas de violência policial.“Uma conclusão quase unânime dos autores é que um dos insumos da violência é a ausência de democracia real. Afinal, o sistema democrático no Brasil é uma conquista recente. Talvez por conta disso tenhamos mais problemas com os órgãos de segurança do que países onde esse sistema existe há mais tempo e onde a participação democrática vai além do direito ao voto”, reflete o cientista político Guaracy Mingardi na apresentação do livro.Em texto elaborado a quatro mãos, os cientistas políticos João Alexandre Peschanski e Renato Moraes tratam das “lógicas do extermínio”. Segundo os pesquisadores, o entendimento da violência policial no Brasil passa necessariamente pela economia política e seus mecanismos excludentes. Já a juíza Maria Lucia Karam, no artigo “Violência, militarização e ‘guerra às drogas’”, discute os desafios para uma efetiva desmilitarização da sociedade.Contribuições jornalísticas trazem outros contornos à coletânea: Laura Capriglione analisa a cobertura da mídia e suas contradições e Fernanda Mena traça um panorama nacional da violência policial. O deputado federal Jean Wyllys aborda a necessidade de ampliação da comunidade de direitos, ou seja, a justiça social, em contraposição ao endurecimento das ações policiais.A psicanalista Maria Rita Kehl tece críticas aos sucessivos governos no comando da Polícia Militar de São Paulo, que nos faz “recordar a retórica autoritária dos militares”. “Ordem e violência no Brasil”, do também psicanalista Tales Ab’Sáber, é um ensaio sobre o fenômeno da violência policial na cultura conciliatória contemporânea, em meio a manifestações, resistência e reminiscências da ditadura. Por sua vez, a socióloga Vera Malaguti comenta a segurança públ...We have made it easy for you to find a PDF Ebooks without any digging. And by having access to our ebooks online or by storing it on your computer, you have convenient answers with Bala Perdida. To get started finding Bala Perdida, you are right to find our website which has a comprehensive collection of manuals listed.
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Pages
128
Format
PDF, EPUB & Kindle Edition
Publisher
Boitempo
Release
2015
ISBN
8575594419
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